Família: eu acredito!

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Você acredita na sua família? Ou ao olhar para o seu esposo ou esposa, para os seus defeitos e os defeitos dele ou dela, você acha que o seu matrimônio é algo que simplesmente não tem como dar certo?
Você acredita na família? Talvez você pense como alguns, que dizem que a família é uma instituição falida, uma barreira para o progresso humano, pois a família restringiria a liberdade humana, inclusive no campo sexual.

Mas será que realmente é a família que está falida? Ou será não são o homem e a mulher desta época em que vivemos que estão falidos, imersos numa busca desenfreada e egoísta de bem estar e prazer, de satisfazer seus desejos, incapazes de amar, até porque perderam totalmente a noção e o significado do que é o amor.
Como diz um grande amigo meu, vivemos em uma época em que poderíamos aplicar muito bem as palavras de São Paulo: “Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação”(2Tm 4,1-3). E a grande maioria das pessoas realmente não suporta mais que se fale num amor que se baseia em doação, sacrifício, perdão e misericórdia.
Porém, nos recorda Bento XVI, na Missa de encerramento do VII Encontro Mundial das Famílias, em Milão que, que, “apesar das dificuldades que enfrenta a vocação matrimonial nestes tempos, o amor é a única força que pode verdadeiramente transformar o mundo,” assinalando aos esposos presentes no evento que “na vivência do matrimônio, não dais qualquer coisa ou alguma atividade, mas a vida inteira. E o vosso amor é fecundo, antes de mais nada, para vós mesmos, porque desejais e realizais o bem um do outro, experimentando a alegria do receber e do dar”.
O Santo Padre indicou também caminhos crescer no amor: “manter um relacionamento perseverante com Deus e participar na vida eclesial, cultivar o diálogo, respeitar o ponto de vista do outro, estar disponíveis para servir, ser paciente com os defeitos alheios, saber perdoar e pedir perdão, superar com inteligência e humildade os possíveis conflitos, concordar as diretrizes educacionais, estar abertos às outras famílias, atentos aos pobres, ser responsáveis na sociedade civil”.
Parece exigente, não? E é mesmo. Mas não esqueçamos que contamos sempre com a graça de Deus, que é sempre mais forte que nossos defeitos imperfeições e pecados. Mas é preciso que acreditemos nisso. É preciso que tomemos uma decisão de lutar corajosamente, com todas nossas forças, suor, sangue e lágrimas, e principalmente com a graça de Deus, para que a nossa família “dê certo”.
A Igreja acredita na família! Deus acredita na família! Eu acredito! E você? Acredita na sua família?

Ricardo Alexandre Bidóia
Supervisor do Projeto Família
Consagrado da Comunidade Católica Pantokrator

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