Testemunho: O que define a vida?

O que define a vida?

Um cérebro bem ou mal formado? Um coração bem ou mal formado? A perfeição da saúde ou uma grave doença? Qual desses acidentes define se a pessoa deve ou não viver? Um segundo ponto. Quem pode definir quanto tempo uma pessoa deve ou pode viver? Todos nós vamos morrer um dia! Quem pode nos dizer quanto tempo ainda temos? Se usamos esse pensamento, os assassinatos seriam legais, pois, como todos morreremos um dia, que mal faria morrermos um pouco antes, se, de certa forma, isso conviria a alguém? Traçar a pena de mortea um bebê que ainda não nasceu, somente porque isso me convém (seja qual for o motivo!) é tão absurdo que deveria ser impensável! Traço um parâmetro: eu. Com base em mim, no meu suposto sofrimento, me eximo dele infringindo-o ao meu filho! Isso é, no mínimo, ridículo! Como é ridículo a lei definir que se pode matar um bebê ainda no ventre da mãe, com base numa deformidade que ele teria e que fatalmente o levaria à morte natural! Quem se quer proteger? A mãe? Mãe que é mãe dá a vida pelo filho, não tira a vida do filho para que ela viva melhor.

Quem pode me dizer que o trauma do aborto é menor do que os momentos especiais que ela teria com seu filho, enquanto ele vivesse, de o olhar, cuidar dele, conhecê-lo e demonstrar todo seu amor? De dizer que o ama, de ser sua mãe, enquanto isso pudesse durar e ter a consciência e o coração em paz por ter feito tudo o que podia por seu filho? Qual a dor pior?! Quem está realmente preocupado com a mãe? Quem está preocupado com o bebê? Vamos então matá-lo para que ele não sofra?! Quem, nesse mundo, não tem sofrimento?

Vida humana

Não, não se está preocupado com o bebê! Se está preocupado, na verdade, com os custos de investir na vida no “pouco” que ela pudesse existir! Alguns dizem que o início da vida humana depende do ponto de vista religioso ou simplesmente cultural. Pois bem, aí eu acredito no que eu quero e no que me convém. Não tem certo nem errado! Fica muito fácil! Eu defino quando o ser humano tem vida e quando não tem! Quem pode dizer isso? Muito engraçado, o que dizem dos filhotes de baleia ou ovos fecundados das tartarugas? Vamos salvá-los! Ninguém discute o início da vida dos animais! Agora, do homem, há controvérsias! Claro, se eu quero legitimar um ato naturalmente ilegítimo, eu tenho que inventar um monte de desculpas! Tenho que menosprezar a vida humana, para que o ato de matar fique parecendo até sensato! As pessoas têm medo de amar. Se acomodam em seus individualismos e estão cada vez menos preparados ao sacrifício, aos sofrimentos inerentes à vida humana! Sem amor a vida perde o sentido. Deus é amor! Ele mesmo nos ordena em Sua lei: “não matar”! Não há complemento algum depois desse mandamento. Quem experimenta a vida, mesmo que seja breve, pode sentir amor. Há pessoas que vivem anos e não conseguem experimentar o amor, que outra, com apenas algumas horas de vida, consegue! Quem aqui viveu mais?! Só o amor pode definir a qualidade da vida de uma pessoa. O amor eterniza.

Deus, em Seu infinito amor, gerou cada um de nós, não para que nos matássemos uns aos outros, mas para que nos amássemos uns aos outros! Quem ama, ameniza o sofrimento, conhece a alegria e vive a felicidade. O amor protege a vida! Mães e pais, não se deixem enganar! O amor é SEMPRE a melhor escolha!!

Estamos gerando uma menina, a Celina, (27 semanas de VIDA intrauterina!) que os médicos diagnosticaram uma grave anomalia cardíaca em conjunto com uma síndrome letal, a Síndrome de Edwards. Para a ciência ela seria “descartável”; para a fé, curável; para uma sociedade utilitarista, um “custo desnecessário”; para nós, amor incomparável!

Nossa fé nos impulsiona a crer, a amar, a viver com alegria cada momento! Louvamos porque cremos na Verdade que é Cristo! Louvamos porque cremos no Deus da Vida! Louvamos porque cremos nesse amor de Deus, que SEMPRE pode vencer qualquer situação! Jesus Ressuscitou! Aleluia!

Lauro e Rosana Vitachi
Consagrados na Comunidade Católica Pantokrator

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0 resposta

  1. Quem experimenta a vida, a Verdadeira Vida, não aceita as políticas e os pensamentos de morte, principalmente aqueles pensamentos escondidos no utilitarismo e hedonismo.
    Não podemos medir a vida pelo tempo cronológico nem pelas limitações dos acidentes, mas podemos medir pela intensidade do amor vivido, mesmo que numa fração de segundos.
    Que Jesus nos ensine cada vez mais a amar incondicionalmente.
    Forte abraço a família Vitachi.

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