Esquerda Sexual Horrorizada com Rejeição do Parlamento Europeu

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WASHINGTON DC, EUA, 13 de dezembro (C-FAM) A esquerda europeia está horrorizada hoje, pois uma resolução polêmica afundou em derrota totalmente inesperada no Parlamento Europeu na terça-feira em Bruxelas. Chamada de Relatório Estrela, a resolução pedia uma grande variedade de “direitos sexuais e reprodutivos.”esquerda-sexual-parlamento-europeu
Escrevendo no blog “Turtle Bay and Beyond,” JC von Krempach, advogado europeu de direitos humanos, disse que o relatório Estrela, que não era obrigatório, teria definido o aborto como direito humano, pela primeira vez no contexto europeu, eliminaria a proteção de consciência para profissionais de medicina, daria financiamento federal para o aborto e para a fertilização in-vitro e por meio de “educação sexual abrangente” começaria a ensinar crianças de 3 anos sobre coisas como masturbação.
O relatório foi primeiramente avançado em outubro, mas uma votação o levou de volta ao comitê para revisão. Até isso foi saudado como grande derrota para a esquerda sexual europeia. E os ativistas pró-vida da Europa celebraram compreendendo porém que o documento voltaria, o que de fato aconteceu nesta semana.
A crescente aliança internacional de grupos pró-vida europeus se organizou para pressionar o parlamento. Uma página de Facebook sobre o relatório Estrela atraiu vários milhares de membros dentro de 24 horas depois de ser iniciada. Milhares de e-mails inundaram os gabinetes dos parlamentares em Bruxelas e Estrasburgo.
Paul Murphy, membro irlandês do Parlamento Europeu, disse: “Com a rejeição do relatório Estrela que lidou com os direitos sexuais e reprodutivos, a maioria do Parlamento Europeu se mostrou com um pé firmemente na Idade Média. Vários grupos retrógrados antimulheres e antiaborto se mobilizaram para pressionar os parlamentares para votar contra esse relatório. Esses grupos, porém, se disfarçam de pró-vida… eles têm muito pouca consideração pelas vidas e saúde das mulheres.”
Edite Estrela, autora do relatório e membro do Intergrupo LGBT, disse: “É vergonhoso que em 2013, o Parlamento Europeu adotou uma resolução mais conservadora do que o texto anterior sobre essa questão, adotada em 2002. Isso mostra quanto trabalho resta para defender os direitos das mulheres e minorias. Essa é uma batalha perdida, não a guerra.” Estrela descreveu seus oponentes como “aliança imunda de grupos direitistas e ultradireitistas.”
Ulrike Lunacek, parlamentar austríaco, co-presidente do Intergrupo LGBT e porta-voz do Partido Verde, disse: “Estou chocado e envergonhado com essa votação. Por uma margem muito estreita, colegas recusaram debater e aumentar os direitos das mulheres e indivíduos LGBT em todos os pontos.”
Antes do relatório, a Associação Humanista Europeia avisou que os membros do Parlamento Europeu “têm sido hostilizados — mais de 80.000 emails recebidos — por organizações religiosas extremistas pedindo-lhes que rejeitassem o relatório, às vezes com ameaças pessoais. Essas organizações têm disseminado as mentiras mais vergonhosas sobre o conteúdo do relatório, dizendo por exemplo que sua adoção levaria à masturbação compulsória para crianças ou à legalização da pedofilia na Europa.”
Até recentemente, os ativistas pró-vida europeus não têm sido organizados a nível internacional, mas em anos recentes isso tem mudado dramaticamente. A Campanha Um de Nós pedindo que a Comissão Europeia assumisse a causa dos bebês em gestação ajuntou 1,8 milhão de assinaturas de toda a Europa e garante que as questões estarão na agenda europeia nos próximos meses.
Fonte: C-FAM
Tradução: Julio Severo

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