Estudo revela que mulheres que tiveram relações sexuais na adolescência têm mais probabilidade de se divorciarem

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CIDADE DE IOWA, EUA, 21 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um estudo da Universidade de Iowa revelou que as mulheres que têm seu primeiro envolvimento sexual na adolescência têm mais probabilidade de se divorciarem.
Publicado na edição de abril da Revisa de Casamento e Família, a análise revelou que 31 por cento das mulheres que fizeram sexo pela primeira vez quando eram adolescentes se divorciaram dentro de cinco anos depois de se casarem, e 47 por cento se divorciaram dentro de 10 anos. O índice de divórcio para mulheres que adiaram o sexo até se tornarem adultas foi muito mais baixo: 15 por cento em cinco anos e 27 por cento em 10 anos.

Anthony Paik, autor do estudo e professor adjunto de sociologia na Faculdade UI de Ciências e Artes Liberais, examinou as respostas de 3.793 mulheres que alguma vez se casaram até a Pesquisa Nacional de Crescimento da Família de 2002.

Uma primeira experiência sexual que foi indesejada ou não completamente desejada tinha forte ligação com divórcio. Se a jovem tivesse escolhido perder a virgindade como adolescente, os resultados eram mais sutis.

Quando a primeira relação sexual ocorreu no início da adolescência — antes da idade de 16 anos — as mulheres tinham mais probabilidade de se divorciarem, ainda que essa primeira experiência sexual tivesse sido desejada.

O estudo também revelou que 31 por cento das mulheres que tiveram experiência de iniciação sexual na adolescência fizeram sexo pré-conjugal com múltiplos parceiros, em comparação com 24 por cento daquelas que esperaram. De cada quatro mulheres que fizeram sexo durante seus anos na adolescência, uma teve um bebê antes de se casar, em comparação com apenas uma em cada dez que esperaram mais.

Além disso, só uma pequena percentagem de mulheres que fizeram sexo antes da idade de 18 anos disse que a experiência foi completamente desejada. Só 1 por cento escolheu fazer sexo com a idade de 13 anos ou mais cedo, 5 por cento com a idade de 14 ou 15, e 10 por cento com a idade de 16 ou 17. Outros 42 por cento relataram que sua primeira relação sexual antes da idade de 18 anos foi completamente desejada, enquanto o restante da amostra aguardou até a idade de 18 anos ou mais para fazer sexo (desejado, 22 por cento; indesejado, 21 por cento).

“É um assunto oportuno, considerando o atual debate acerca da sexualização das meninas”, disse Paik.

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